Teologia numa perspectiva pedagógica.

 O mundo Greco Romano


Objetivo Geral - Buscar exemplos, desde a abordagem de eixos temáticos específicos, e as possibilidades a serem exploradas. Nas mais variadas esferas argumentativas dentro de um mesmo tema.(Eixo Temático).


Objetivo Específico - Buscar através das várias esferas argumentativas  em um mesmo tema, a relação interdisciplinar que há entre elas.(Interdisciplinaridade).


Temas Transversais - Do ponto de vista da relação com o eixo temático teologia. E caminhando cada vez mais para uma maior delimitação da temática que envolve esta ciência. Bem como o crescente uso de outras disciplinas como filosofia, história, psicologia, literatura, etc. É possível haver também a possibilidade do emprego de temas voltados para a compreensão e para a construção da realidade social e dos direitos e responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva e com a afirmação do princípio da participação coletiva?



Bárbaros, Bacia do Mediterrâneo, Cristologia, Geografia Bíblica, Textos Canônicos, Disposição Metodológica, Palestina, Ásia Menor, Cultura e Mundo Greco-Romano, Mundo Antigo, Antiguidade Clássica, Línguas Clássicas, Ásia Menor, Expansão Cristã, Monoteísmo Filosófico, Monoteísmo Teológico, Criação, Império Grego, Império Romano, Império Romano do Ocidente e do Oriente, Império Bizantino, Intelectuais Gregos e Latinos, Historiadores Gregos, Latinos e Judeus, Escatologia.




Geografia Bíblica - Caldeia, Babilônia, Assíria, Império Macedônio, Império Persa, Império Romano, Palestina, etc.


Mundo Antigo, Bacia do Mediterrâneo, Norte da África, Ásia Menor, Chipre, Éfeso, Macedônia, Galácia, Corinto, Roma.


Textos Canônicos e Litúrgicos, Ortodoxia, Teologia e Cristologia do Logos, os Quatro Primeiros Concílios.


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Bárbaros _ Qualquer grupo étnico ou etnia que não possuísse a cidadania romana.


Bacia do Mediterrâneo _ extensão territorial que margeia o Grande Mar, Mare Nostrum, ou Mar Mediterrâneo.


Geografia Bíblica _ Toda e qualquer localidade ou territorio citado em registros de narrativas bíblicas.


Textos Canônicos _ Conjunto de manuscritos que ao longo dos tempos foram reunidos e classificados como Canônicos e religiosos e que origem a Bíblia Sagrada.


Mundo Antigo _ Configuração para efeito de classificação histórica e humanista e que denotam vestígios da passagem, transformação e evolução do homem.


Cultura e Mundo Greco Romano _ Em associação com a Bacia do Mediterrâneo, é o berço da cultura ocidental.


Os mitos Greco Romano _ Surgimento e epopeia dos deuses, bem como o surgimento das civilizações que os cultuavam.


A filosofia e o mundo dos pré socráticos _ Anaximandro, Anaxímenes, Zenão, Thales de Mileto, Parmênides, Heráclito, etc.

 

Os pensadores e poetas latinos _ Ovídio, Virgílio, Sêneca, Cícero, etc

Plenitude do tempo como iniciação ao curso de teologia - aula II

 Temática - Plenitude ou cumprimento do tempo desde uma perspectiva teológica e sistemática.


Objetivo Geral - Vocês deverão ser capazes de perceber que, para se construir um conhecimento de natureza teológica, torna-se necessário uma fundamentação teológica e metodológica.


Objetivo Específico - Vocês deverão ser capazes de identificar que a base teológica está na Bíblia e a metodológica está na sistemática.


Conteúdo - Na semana passada depois de uma simples e resumida apresentação da escritura sagrada(Bíblia) como livro texto da teologia e de qualquer teologia. E não custa nada lembrar mais uma vez que, ao falarmos de Bíblia, estamos falando daqueles textos canonicamente aceitos. Chegamos a conclusão de que a maneira como recorremos ao texto sagrado obedece a uma disposição metodológica.


A forma de nos aproximarmos do texto sagrado tem uma relação direta com a linearidade e progressividade do tempo. Desde que esteja sob a condução e soberania divina. Foi o que também aqui falamos citando todos os exemplos que dão suporte a este entendimento, relacionado-o a alguns textos bíblicos. E por uma simples razão, estamos fazendo menção de acontecimentos ou eventos relacionados à ação divina. É esta que, em ato contínuo de sua auto revelação, culminará com a vinda de Cristo.


Todos estes aspectos essencialmente dinâmicos, são produtos de uma relação entre Deus e seu povo, ocorrida no passado(Passado de Israel). E a sucessão deste Israel histórico, agora, e desde um ponto de vista histórico-teológico é ocupado pela igreja e sua pregação teológica. É a igreja que assume como responsabilidade esta investidura. Ao término do texto da aula passada, fiz o registro da expressão EX EVENTU, ou seja, são informações que já se encontram de posse do autor e que ao fazer o registro historiográfico de uma profecia, ele também sabe da sucessão e desdobramento da mesma como evento.


Situações como esta são passíveis de se detectar principalmente quando lidamos com o evento Cristo. Os evangelhos se ocupam de narrar os aspectos marcantes e dotados de significativos ensinamentos durante seu ministério ou passagem entre nós. Entretanto, a descoberta deste mesmo Cristo enquanto chave linguística foi um dos aspectos centrais para o desenvolvimento do que metodológica e cientificamente nós haveremos de chamar CRISTOLOGIA. 


Todavia, nosso ponto de vista, ainda se encontra focado no passado(Antigo Testamento). Mesmo quando o projeto da expansão cristã é tocado e impulsionado por Paulo. A abordagem ainda permanece focada no passado. Mas, afinal de contas, o que é necessário para que haja uma guinada de olhar do passado para o futuro? Será o estranhamento e rejeição por parte dos judeus. E aí, essa rejeição ocorre tanto na Palestina quanto por aqueles judeus da Diáspora (De fora da Palestina).


É evidente que neste momento tenhamos que pular algumas etapas para a apropriação dos elementos mais específicos de uma análise mais minuciosa de nossa leitura teológica. Entretanto, é perfeitamente natural este tipo de análise. Uma vez que este curso é um curso de iniciação. E o que menos importa neste momento, é o acúmulo de conteúdos sem uma razoável análise crítica e lógica. Eu disse pra vocês, e falando de uma experiência bastante pessoal que a teologia foi uma ferramenta que me ensinou a pensar.


Então, a partir deste momento e tendo o alicerce teológico fundado na visão do Antigo Testamento e o cumprimento das promessas pelo evento marcante da revelação em Cristo. Vamos pensar agora como esse Cristo e a mensagem do evangelho do Reino que ele traz consigo, passa a fazer do universo religioso e profano do mundo antigo. Este mundo antigo a que fazemos referência é o mundo greco romano que abrangia toda a bacia do Mediterrâneo.


Por bacia do mediterraneo entendemos aquelas regiões circunvizinhas ao também chamado Mar Grande. Vale lembrar que tudo que conhecemos como cultura e produção cultural que possuímos no ocidente aconteceu através das realizações de povos que cresceram e desapareceram em suas andanças migratórias por esta região. O povo mais importante e dominador desta região foi o romano. E também por isso chamamos de civilização ou cultura greco romana. 


A cultura greco romana é, por assim dizer, a combinação do pensamento crítico e abstrato helênico com a práxis utilitarista dos romanos. E para tanto esses povos se valiam de seus deuses e histórias mitológicas. O que vem a seguir e a partir da expansão desses dois impérios, pela ordem e pelo encontro com culturas multiplural, é o fenômeno que chamamos de helenismo. E, consequentemente, é o que encontramos no mundo do Novo Testamento, ao tempo de Cristo e na Palestina.


Vocês terão a oportunidade, ao observarem os mapas desse período, de constatar não apenas a concentração demográfica desses povos, bem como as ondas migratórias. O que os acompanha nestes relatos de sagas e lendas são suas culturas e valores. Assim como o que faz que as ondas migratórias aconteçam tem relação com a maior oferta de comida, portanto, a possibilidade de se trabalhar com a terra para o seu cultivo.

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O termo teologia tem origem no latim theologĭa. Esta palavra, por sua vez, provém do conceito grego formado por theos (“Deus”) e logos (“estudo”). A teologia é, desta forma, a ciência que estuda Deus, os seus atributos, suas perfeições e a sua relação com a criação. Trata-se de um conjunto de técnicas filosóficas que procuram alcançar conhecimentos particulares sobre as entidades divinas.

O termo foi adoptado por Platão em “A República” (Politeia, no original). O filósofo grego usava-o para se referir à compreensão da natureza divina através da razão, em oposição à compreensão literária. Posteriormente, Aristóteles viria a usar o conceito com duas acepções: a teologia enquanto ramo fundamental da filosofia e a teologia enquanto denominação do pensamento mitológico imediatamente anterior à filosofia.



A Plenitude do tempo como iniciação ao curso de teologia - Aula I

 Plenitude do tempo desde uma perspectiva bíblica e ortodoxa.


Objetivo Geral - Vocês deverão ser capazes de distinguir e identificar uma ou mais narrativas bíblicas. Conduzidas com o propósito de demarcar tanto a progressividade da ação divina quanto o cumprimento de sua vontade


Objetivo Específico - Vocês deverão identificar, a partir dessas narrativas, as palavras-chave, ou eixo narrativo que esboce este objetivo.


Conteúdo a ser explorado - Há uma narrativa bíblica que atravessa o curso da história. Porém, até Cristo ela segue sua trajetória sob a égide, perspectiva e visão histórica atrelada a saga de um povo historicamente identificado com o nome de Israel.


Não se deve omitir que, muito embora este curso esteja voltado para a educação teológica. É ponto crucial que o livro-texto básico para o estudo da teologia é a Bíblia Sagrada canonicamente estabelecida pela Ortodoxia que historicamente se formou no desenvolvimento da fé cristã. Assim como, as muitas hermenêuticas que da Bíblia têm se originado ao longo dos séculos.


Como o eixo central da aula de hoje e a da próxima semana tem como temática o cumprimento do tempo, nada melhor para nos orientarmos do que, tomarmos como exemplo, uma narrativa bíblica tão eivada de significado como a que se encontra na Epístola de Paulo aos Gálatas no capítulo 4. 


O nome ou título  atribuído a Jesus como o Cristo, é o eixo central e chave linguística nessa investida de Paulo, em especial, rumo ao passado bíblico e histórico de Israel. E por uma razão muito simples. A história da revelação começa em Israel e pela eleição desse povo como povo de Deus. 


Desde que a promessa é feita a Abraão surgem alguns contratempos como o que Paulo relata no capítulo 4 de Gálatas. Fica claro neste acontecimento a intenção do apóstolo em falar sobre esta eleição pelo fato de que a serva foi despedida para que o herdeiro e filho da casa conservasse consigo a herança da bênção, ou eleição.


Por outro lado, essa história agora contada ou reinterpretada pelo apóstolo. Mostra que, no caso dos crentes da galácia, e agora em Cristo, eles têm a oportunidade de uma escolha entre ser filho da serva ou filho da promessa. Estar nesta privilegiada posição de poder escolher entre um e outro caminho, só é facultado por meio da intervenção divina. A isto damos o nome de graça.


O cumprimento do tempo pode e deve ser entendido como cumprimento de uma promessa divina. Bem, era uma promessa ao povo de Deus. O povo de Deus aqui é identificado pela Bíblia tanto com o Israel do passado quanto com o de agora. Logo, é o Israel identificado historicamente de ontem e de hoje. 


Quando Paulo faz menção da querela entre Agar e Sara(Que representa a promessa), temos a exemplificação de uma única história que se bifurca e corre em retas paralelas. Entretanto, e contrariando o princípio da matemática, elas tendem a se encontrar em algum ponto. Este ponto é a revelação da Graça manifesta em Cristo.


O cumprimento do tempo, enquanto chave linguística para o desenvolvimento deste tema, leva em consideração as questões relativas ao tempo. A forma como esse tempo é contado e a forma como algumas narrativas bíblicas concorrem simultaneamente ao relato bíblico. Entretanto, até aqui a leitura foi feita desde uma abordagem EX EVENTU.

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De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;(Efésios 1:10)

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A igreja tem seu próprio tempo e Deus não faz nada antes de seu tempo, senão que, prevendo o resultado desde o princípio, espera até que tudo esteja maduro para a execução de seu propósito (BROWN, Jamieson Fausset. Comentário Exegetico Y Explicativo de La Biblia. p. 454)

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Fiquem com a fé!!!

  Texto - Hebreus 12:1-16 Tema - Fiquem com a fé!!! ICT - Assim como essa grande nuvem de testemunhas do passado. É nosso dever e obrigação ...