Texto - Marcos 1:21-28


Tema - O que acontece após o Natal?


ICT - O trecho escolhido apresenta uma peculiaridade. Mostra a facilidade do autor deste evangelho em colocar da forma mais sucinta o personagem em seu ambiente de atuação.


Objetivo Geral - Levar a congregação ao entendimento de que a missão de Jesus acontece com muita praticidade.


Objetivo Específico - Levar a congregação ao entendimento de que também as nossas ações devem ser pautadas por um referencial de que primeiro: Tenho consciência de que a plenitude divina sobre ele estava; Segundo: Preciso agir em função disso com muita praticidade.


Tese - O que acontece após o Natal precisa repercutir diferente em minha vida.




INTRODUÇÃO



     Este é o tipo de argumentação que tem por base toda relevância e procedência possível para o que objetivamente desejo compartilhar com vocês nesta noite. O autor deste evangelho tem consciência do substrato messiânico na vida e missão de Jesus. Por conta disso, não se preocupa com aspectos relacionados a sua genealogia. Além do que, não se vale de qualquer tipo de rebuscamento retórico pra falar dessa origem messiânica.


     Ainda nos encontramos no verso 21 e ele, o Messias deste evangelho, já está em plena atividade para cumprimento da missão que o Pai lhe dera. Ou seja, o autor está extremamente focado em narrar os acontecimentos que giram em torno desta missão. E para tanto, não há qualquer tipo de rodeio. Ele não tergiversa. Ele tão somente narra tudo que acontece em torno da vida de Jesus e de seus discípulos. A partir do papel proativo desse mesmo Jesus.


     Outro dado que não se deve omitir é o fato de que é a mudança deliberada de Jesus indo se estabelecer na Galileia de onde se tem início a sua jornada que culminará com seu martírio em Jerusalém que fica na Judéia. Está informação se encontra nos versos que vão de 14 a 20 deste primeiro capítulo. Ali ele começa a falar da proximidade do Reino de Deus, da necessidade de arrependimento e onde também ocorre a vocação dos primeiros discípulos.


     Quando a partir do verso 21 e ao entrar na sinagoga num dia de sábado. A ênfase do texto é em afirmar que ali começou a ensinar. O que já mostra um grau de bastante integração com aquela comunidade. Vale notar que seus primeiros discípulos têm todos como região de origem a Galileia. E com certeza deviam ser frequentadores assíduos daquela sinagoga. Assim como o próprio Jesus, caso contrário ele não teria encontrado qualquer tipo de facilidade para ministrar um ensinamento e com muita autoridade.


    É o que com muita propriedade o autor deste evangelho nos ensina ao relatar como característica fundamental para a pregação de Jesus sua relação muito próxima com a religiosidade judaica mais humilde de sua época. Ou seja, emerge do texto o caráter e a religiosidade simples da vida piedosa nas sinagogas. Não custa nada lembrar que José e Maria eram pessoas humildes. E este foi o contexto em que Jesus fora criado e educado. Apenas para efeito de lembrança, quando o menino Jesus, ainda recém nascido, fora apresentado no templo, seus pais oferecem como sacrifício um casal de rolinhas, ou dois pombinhos(Lucas 2:24).


     Nem mesmo por serem pessoas desprovidas de recursos, José e Maria deixaram de observar o que prescrevia o preceito legal. Foi em cumprimento ao que dispõe no livro de levítico que eles se dirigiram ao templo no tempo também previsto pela Lei para fazerem essa oferta de sacrifício que visava a purificação da mulher após o parto (Levítico 12:1-8). É evidente que, no caso deste evangelho, o autor não se preocupa em aludir a todo este referencial de conduta legal e litúrgica desse judeu chamado Jesus. O qual está agora no interior de uma sinagoga e ministrando ensinamentos a cerca da Lei.


     Neste evangelho não há portanto nenhuma referência ao nascimento de seu principal personagem(Jesus). Nem qualquer tipo de anunciação feita por um arcanjo. Não existe coral de anjos cantando louvores a Deus pelo seu nascimento. O que existe e está bem claro logo em seu início é que este relato é o princípio do evangelho de Jesus Cristo, o filho de Deus.


     A atitude do autor não se revela por causa de algum tipo de desconhecimento a cerca dos eventos ocorridos e que precederam ao nascimento de Jesus. Ela se justifica pelo objetivo a ser alcançado. E para o tipo de gente, mentalidade ou cultura a quem ele dirige a mensagem contida em seu registro escrito. O que acontece então após o Natal é o que pretendemos explorar. E o texto ou guia utilizado pra esse objetivo é o capítulo primeiro de Marcos a partir do verso 21 até o verso 28.



I - É que haverá sempre uma abordagem religiosa da vida(V.V.21-22).



     Fazer menção de uma abordagem religiosa, é pensar única e exclusivamente com base em elementos de uma pseudo contemporaneidade. Por conta disso, e falando em contemporaneidade, o que se percebe é o perigo de se incorrer no gravíssimo erro dos chamados anacronismos. É praticamente impossível seccionar a vida de populações inseridas em contextos históricos e sociais do mundo antigo e falar de uma religiosidade devocional e litúrgica bastante pessoal.


     Há uma necessidade urgente quanto a se esclarecer, desde uma perspectiva existencial, o que é religião. Mas, por agora, é bom que se entenda de que era e sempre foi uma regra entre as culturas e civilizações do mundo antigo que as sociedades humanas tinham como ordem principal e de comando e de governo uma teocracia. E esta característica também esteve presente na cultura e religiosidade bíblica.


     O relato deste trecho, por parte do evangelista, nos dá conta que, muito embora Jesus já faça parte, como membro da sinagoga, da vida daquela sociedade. Sua inserção na mesma tem como elemento comum o fato de se praticar a mesma confissão religiosa de seus contemporâneos. Isto faz com que eles tenham muito mais elementos em comum. E a própria dimensão de vida religiosa se estende para além daquele espaço tido como religioso(Sinagoga).


     Dessa maneira e já tendo entrado na cidade conforme relato do texto e chegando o dia de sábado. Ele se dirige para a sinagoga juntamente com seus recém empossados seguidores. Então, no sábado e já na sinagoga, ele começa a ensinar. E qual não será a surpresa de todos. Já que se maravilhavam com seu ensinamento. E a explicação para essa empolgação toda era simplesmente pelo fato de ensinar com autoridade. Diferentemente do que faziam os escribas. O texto não serve apenas para comparar o ensinamento de Jesus com o ensinamento dos escribas. Serve também para mostrar que o ensinamento e a prática religiosa de Jesus não era a de um escriba.


     Ensinar com autoridade nos aproxima muito mais do que podemos chamar de plano expressivo da língua. E o contra ponto com os escribas vai muito nessa direção. Eles são aqueles que manuseiam a palavra do ponto de vista da escrita. A relação dos escribas com a palavra ocorre quando a mesma é mediada pelo texto escrito. Pode se dizer que é uma relação objetiva.


     A Lei e sua relação com os escribas é uma relação onde a materialidade literal dos escritos ou forma da letra se equivalem. No caso de Jesus. O máximo que pode acontecer e era o que naturalmente acontecia por parte daqueles que dominavam a leitura dos rolos e pergaminhos. Era a honra e o privilégio de lhe ser oferecido a que se fizesse a leitura em público (Lucas 4:17).


     Mesmo nesta situação específica, a abordagem ainda é integralmente religiosa. O tipo de leitura que se faz e aqueles que ali estão para ouvir. Fazem no objetivo de receber a iluminação para suas vidas tendo a palavra de Deus registrada nestes rolos como a expectativa de todos. Este também é o objetivo que prende e orienta Marcos em sua narrativa. Ele é muito específico quanto a esse objetivo. Assim, nenhum outro elemento é capaz de desviar o foco de sua narrativa. E do início ao fim os ensinamentos, os milagres e as maravilhas operadas por Jesus, o levam a seu martírio em Jerusalém.


     O principal elemento e ingrediente é o religioso e o que se contrapõe a essa religiosidade piedosa das sinagogas e o que está por vir é o embate entre este elemento de expressividade da palavra e o que está catalizado pelo que representa o princípio legal e toda aquela tradição escriturística incorporada pelos rabinos de Jerusalém.


     Religiosidade e sinagoga tem tudo a ver. O fenômeno dessas comunidades está diretamente relacionado a tradição escriturística da Lei e dos Profetas no período pós exílico. Com isso, mesmo que ainda não seja o momento mais oportuno para explorar essa querela e animosidade que se construirá entre Jesus e os escribas por causa dessa palavra. O fato de a menção comparativa entre os seus ensinamentos e doutrinas com os escribas, já é motivo para se perceber de que maneira a abordagem e narrativa do autor haverá de ser conduzida.



II - Depois do Natal o que acontece são as batalhas espirituais.(V.V. 23-26)


     O que estamos percebendo neste trecho da narrativa é que a manifestação de uma possessão demoníaca não é prerrogativa apenas daqueles lugares desérticos e sombrios. É também e, como se verá com uma certa frequência, no interior de lugares onde comumente se reúnem religiosos. Acontece de alguém estar sendo instrumento do maligno pela possessão para afrontar o filho de Deus. Neste caso, esta é uma razão específica, já que estamos falando de uma teologia do NT e de como a partir dessa teologia a manifestação presencial e corpórea de Deus em Cristo é recebida pelas hostes espirituais da maldade.


     Bem, ao que me parece este é o dado explicativo com um forte teor conservador. É preciso ter em mente que o fato do mestre ter entrado na sinagoga e ter ensinado. E a partir de seus ensinamentos fora feita uma comparação entre o que ele ensina e o que os escribas ensinam. Ou seja, havia pessoas com capacidade de discernimento a cerca das doutrinas ensinadas na sinagoga.


     A manifestação de um daqueles que faziam parte da sinagoga trazendo consigo a atribuição de espírito imundo. O fato de o mesmo falar na primeira pessoa do plural, dando a entender que fala não apenas por ele, porém, por um grupo. Só tende a mostrar que aquela sinagoga ou comunidade não era assim tão unida. Há vozes destoantes nos subterrâneos daquela comunidade de fé, e, que agora com a manifestação do Cristo e sua missão tendem a ser mais atuantes.


     A menção ou referência que se faz de que entre os que estavam no interior da sinagoga um foi apossado por um espírito maligno. E que este espírito se manifestou de uma forma coletiva falando por um grupo ou casta. E ao falar expõe publicamente o que se pode chamar de identidade secreta a quem se fala. E de que esta entidade ou casta maligna sabe muito bem quem ele é. Deve chamar a nossa atenção para o uso de terminologias linguísticas. Mas, uma coisa está muito clara, independente do lugar de fala, e, neste caso em especial, no interior de uma sinagoga. O maligno não deve ter a primazia e muito menos tumultuar o ambiente e lugar de culto ou devoção. Isto por si só justifica a atitude do Cristo de mandar que se calasse e imediatamente mandar que saísse daquele homem.


     As batalhas espirituais com que o Senhor Jesus haverá de se deparar nessa trajetória rumo a Jerusalém terão um campo de ações ou teatro de operações bastante extendido e redimensionados. Agora pouco estávamos falando de uma manifestação demoníaca no interior de uma comunidade religiosa. No interior de um lugar tido como santo e dedicado, do ponto de vista litúrgico e educativo ao aprendizado por meio de atos recitativos a adoração do Deus de Israel.


     Mesmo que a sinagoga não tenha surgido como ponto de peregrinação religiosa. Ela é um local para a prática litúrgica bem como outras atividades religiosas. Entretanto, o referencial ou patamar por onde o maligno haverá de se manifestar não mais se reduzirá a estes locais. Porém, em todos aqueles onde a presença do mestre acontecer. Pois onde Deus está exige-se de quem compartilha de sua presença uma relação de submissão.


     

III - Depois do Natal a surpresa e a perplexidade tendem a se multiplicar(V.V. 27-28).


     É fato significativo neste início de narrativa quanto a trajetória de Jesus a caminho de Jerusalém. Que este autor estabelece alguns argumentos de contra ponto a cerca do tipo de ministração educacional, religiosa e litúrgica administrada numa sinagoga. O primeiro contra ponto diz respeito a forma autoritária com o que o Senhor Jesus ministrava sua palavra. Evidentemente que não há elementos que nos ajudem a estabelecer o caráter enfático, persuasivo, assim como bastante expressivo.


     Entretanto, a forma como o Senhor Jesus ministrou sua palavra levou os membros daquela sinagoga a comparar com a forma com que os escribas ministravam seus ensinamentos. Este é o lugar por excelência a se fazer alusão a este caráter enfático e persuasivo. O contexto de uma comunidade religiosa pede esse tipo ensinamento e a injunção de uma entonação de voz que transmita a mensagem de que quem está falando fale com autoridade.


     Qual poderia ter sido a reação e repercussão deste relato? Do ponto de vista da abrangência ela extrapolou em escala ascendente e vertiginosa e fez com que as autoridades. Principalmente as que se encontravam em Jerusalém se despertassem para o que estaria acontecendo naquela região esquecida e desamparada da Galileia.


     É significativo que tenha começado pela Galileia. Pois sempre foi uma região desprovida em sua totalidade, quase de tudo. Esteve sempre a mercê de povos e nações que faziam dela o caminho para as invasões na Terra Santa. Em torno dela sempre se alojaram outros povos e etnias. E por isso era também conhecida como a Galileia do gentios. Estavam quase sempre desprovidos de tudo. Talvez esteja aí uma das razões para que os evangelistas dos sinóticos ao façam menção do início da caminhada de Cristo por esta região. E ao povo dessa região se refiram como aqueles que habitavam a região e sombra da morte(Mateus 4:15-16).


     Logo, temos como dado informativo e com tamanha contundência pelo que provocou o ensinamento de Jesus nesta sinagoga. Que ali, naquela pequena comunidade litúrgica e religiosa estava surgindo algo de extrema relevância para a vida de Israel, o povo de Deus, tal como era conhecido pelos registros escriturísticos de sua própria tradição religiosa.


     Esse tipo de repercussão não ficaria restrita como um acontecimento regional, comunitário e isolado. O verso 28 vai nos dar conta de que a partir daqui a fama desse Jesus haverá de alcançar toda a região e, num segundo momento, extrapolará chegando a Jerusalém. Todavia, nos limitemos ao ao caráter assombroso e de perplexidade com que aquela comunidade religiosa se viu envolvida e de como reagiu ao fato de que Jesus trazia uma doutrina ou ensinamento diferente daquilo que os escribas estavam acostumados a ministrar. E de que ele tinha autoridade também sobre os espíritos imundos.


     A manifestação divina tem como principal elemento de manifestação contextos de extrema carência tanto espiritual quanto social. Daqui pra frente o que se poderá ver são pessoas de todas as localidades e classes sociais buscando a este Jesus. E o objetivo resume-se na maioria dos casos em curas e alívios às sua enfermidades e carências. É o que se pode traduzir pelo que está escrito no evangelho de Mateus capítulo 4 e verso 16: "O povo, que estava assentado em trevas, viu uma grande Luz; aos que estavam assentados na região e sombra da morte, a luz raiou."




Conclusão



     Não há qualquer tipo de problema em rememorarmos o Natal, ou nascimento de Jesus. Mas, não esqueçam que enquanto mandamento para conservação e lembrança, temos a ceia do Senhor que é uma celebração litúrgica que nos remete a sua morte e todo sofrimento pelo qual passou até a concretização da mesma. É tão escandalosa e nos afronta de tal maneira que muitas vezes percebe-se nos crentes algumas tentativas de mascaramento ao se relatar este evento.


     Por outro lado, e aí entra em discussão a questão do Natal. Falamos da morte e sofrimento de Jesus pelo fato dele ser uma personalidade histórica. Ou seja, ele nasceu em algum lugar. Teve pai e mãe. Não se morre e muito menos não se mata quem não possua uma existência histórica. E em todas as situações e relatos dos evangelhos que a sua figura estivesse envolvida jamais deixou de exercer naturalmente um papel proativo que fizesse a diferença para melhor na vida das pessoas.


     O que nos faz interessa pra efeito de destaque neste evangelho, é que a preocupação e objetivo de seu autor se constitui em destacar relevantemente a proatividade de Jesus. E o efeito pragmático dessa proatividade. É ponto pacífico desde o início que ele é o filho de Deus. Sem levar em conta esta realidade presente em seu ser. Ele age por iniciativa própria ao ficar residência na Galileia, ao arregimentar discípulos que possam segui-lo. E por fim, ele inaugura uma jeito diferente de ler e ensinar as escrituras(A.T.).


     Sem que aqueles que faziam parte da cadeia de comando ou hierarquia daquela sinagoga sinalizassem, num primeiro, qualquer tipo de reação contrária ao que estava acontecendo no interior daquele recinto sagrado. Coube a um espírito maligno fazer as honras da casa. Porém, o agir de Jesus continua sendo e demonstrando que sua autoridade não se encontra apenas na sua doutrina ou ensinamento. Ele também mostra sua autoridade pela atitude com que trata aquele incidente.


     A atitude de Jesus em relação ao que aponta o texto como uma manifestação demoníaca indica que esses espíritos devem estar numa relação de submissão. A investidura, ou o ser Deus presente nele não é algo que o maligno deva ver e destacar. Mesmo que ao longo dessa sua jornada não pesasse contra ele a acusação de que expulsava os demônios pelo príncipe dos demônios(Mc 3:22; Mat 9:34 e 12:24; Lc 11:15). Todavia este tipo de acusação provinha da parte dos homens e se consigo constituía numa forma de negar sua messianidade e não reconheciam o ser de Deus presente em sua vida.


     Meu queridos irmãos a intenção em trazer uma reflexão como esta, e sabendo que vocês se encontram recém saídos de uma ocasião tão festiva e familiar, como são as comemorações natalícias. Não tem por objetivo fazer qualquer tipo de censura quanto ao comportamento de cada um de vocês. Objetivamente, a intenção é tão somente colocar a questão tal como foi colocada: E depois do Natal? Pudemos ver que o autor deste evangelho resolveu está questão do ponto de vista redacional.


     Basicamente foi o que tratamos nesta pequena leitura. Praticamente falamos de uma maneira genérica da opção redacional do autor ao optar pela forma bastante sucinta, porém eficaz ao falar de Jesus. O Jesus deste evangelho é o mesmo dos demais do ponto de vista de que sobre ele habitou a plenitude divina. Entretanto seu agir soberano e proativo desse indicam que ele está a caminho, a partir da Galileia, da Judeia. Ele caminha como uma ovelha rumo ao matadouro(At 8:32). E ao invés de oferecer resistência, o que ele faz é oferecer vida por onde passa. E vida em abundância(Jo 10:10).


      


     





     


     


     


     


      


      


     


     


     


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