FAMÍLIA QUE SE EDUCA



TEXTO - Deuteronômio 6:1-13



IDEIA CENTRAL DO TEXTO - Há um princípio legal que se estabelece enquanto parâmetro para todo o regramento que viria a seguir e o seu consequente compromisso de se cumprir. Entretanto tudo isto enquanto memorial deve ser ensinado. A responsabilidade por este ensino não está objetivamente claro que seria de responsabilidade dos clérigos, neste caso, os que se ocupavam do serviço sacerdotal e sim é responsabilidade das famílias.



OBJETIVO GERAL - Levar a congregação, do ponto de vista da ordem institucional e constitucional do país, a tomar consciência de sua responsabilidade enquanto tutores de seus filhos. Lembrando sempre que é uma obrigação desde que sejam cidadãos deste Estado, cumpridores dos seus deveres e que, neste caso, estão respaldados pelo princípio legal, escriturístico e bíblico.

OBJETIVO ESPECÍFICO - Levar a congregação ao entendimento de que em cada lar deve haver um processo constante de educação e formação dos que nele residem e com funções específicas.

PROPOSIÇÃO - A educação e a formação do indivíduo começa no lar e é um processo constante.





INTRODUÇÃO


     Não resta dúvida de que a família e o resultado específico do que ela é como elemento representativo para a formação da sociedade ocidental tal qual a conhecemos e que, em última análise, é a nossa experiência histórica, tem sofrido ataques extremamente cirúrgicos e eficazes. As ditas grandes democracias do ocidente são a prova cabal de tudo isso. Eu não tenho em mente o número certo de nações no ocidente que estão aderindo ao movimento de abertura para as uniões homo-afetivas e que, por conta disso, estão alterando e aderindo em suas cartas constitucionais este novo entendimento sob a forma de como as famílias se constituem.

     É evidente que o objetivo não é necessariamente focar esta palavra basicamente sobre o mote gerador descrito no parágrafo anterior. O objetivo que persistirá até o fim desta reflexão é a valorização do princípio que até hoje tem sido o elemento norteador das nossas famílias e que vem respaldado pelo princípio bíblico e legal-constitucional(Até então e nesta ordem). Pois como já foi falado algumas das democracias ocidentais estão alterando seus princípios constitucionais para atenderem às demandas que são frutos de certas reivindicações de um certo movimento LGBT de alcance internacional.

     Esta família que chamamos tradicional tem sofrido sérios e pesados ataques por causa desta nova onda que mais parece um TSUNAMI. E, numa primeira tentativa para se estabelecer um paralelo entre a situação nada agradável a que os defensores da família tradicional estão sendo submetidos neste momento e a mensagem que o texto básico em questão trazido para esta reflexão nos oferece a título de entendimento dessas duas situações: Família tradicional x relações homo-afetivas e etc. É de se notar que a dificuldade surgiu no seio deste mesmo tradicionalismo que durante séculos foi o regramento básico e geral para todos.

     Aberrações a nível de proposição têm surgido em tudo quanto é canto deste mundo dentre as quais se destacam a legalização entre outras da união matrimonial tanto homo afetivas quanto aquilo que era comumente conhecido como bestialidade que é a união entre um animal e um ser humano. O objetivo a que se presta esta palavra, entre tantos outros, é o de se fazer uma caracterização da condição e formação moral, ética e também pedagógica-educativa do homem moderno. A consequente perda dos princípios que sempre foram norteadores da moral e da conduta consagrados pela moral religiosa e cristã. E o ataque àquilo que sempre foi conceituado aleatoriamente e de fora para dentro da moral cristã que é o patriarcalismo. O qual entra no processo de formação da cultura ocidental como um preceito judaico-cristão.

     Mas eu também quero chamar a atenção de vocês para o fato de que a responsabilidade que o texto atribui aos pais no ambiente familiar está atrelada a relação de amor e gratidão ao Deus de Israel pelo que Ele fez ao prometer e cumprir que daria a seu povo, mais especificamente aos descendentes de Abrão, Isaque e Jacó(Verso 10) uma terra, comumente conhecida como a terra prometida. Ou seja, este desafio em educar as gerações futuras na Lei do Senhor teria que ter como princípio motivador o amor e o reconhecimento do ato soberano do Deus de Israel ao agir e interferir na história em favor de seu povo e com um compromisso firmado por Ele para com Abraão, se este e a sua descendência andassem em sua presença(Gen. 17:1).





I - UM COMPROMISSO DE FIDELIDADE EM RAZÃO DO CUMPRIMENTO DA PROMESSA PELA POSSE DA TERRA.(V.V. 1-5)


     Há uma grande dificuldade para, a despeito de alguém com uma mentalidade moderna ou pós moderna, se entender um texto dessa natureza. Ele do ponto de vista cultural, social e religioso está muito distante de nossa realidade no tempo e no espaço. É evidente que, muito embora, eu tenha feito uma referência sobre a herança judaico-cristã no ocidente. Ela não é, em alguns casos, tão perceptiva como em outros, até porque estamos abordando assuntos com características interpretativas variadas e multifacetadas. Logo, não se pode omitir também as suas sutilezas.

     Quando muitas vezes e em circunstâncias e contextos diversos me deparava com algum tipo de leitura interpretativa a cerca do que poderia ser o conceito de PERSONALIDADE CORPORATIVA muito utilizado principalmente por Paulo, por exemplo, no Novo Testamento. E que os autores se valiam de algumas expressões do apóstolo tais como: "Se alguém está em Cristo"(II Cor. 5:17); "Se um morreu por todos, logo todos morreram"(II Cor. 5:14); "Para que nele fôssemos feitos justiça de Deus"(II Cor. 5:21); "Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos"(II Timóteo 2:11) e etc. eu ainda não havia entendido a profundidade e complexidade deste conceito até me deparar com o que este texto me tem revelado.

     Uma das nuances do conceito personalidade corporativa está relacionada ao pacto de fidelidade entre Deus e seu povo. Por outro lado, não há como falar efetivamente do pacto como "O Pacto". Pois do ponto de vista daquele que o propõe, o tal pacto nunca foi uma via de mão única. Ele sempre se apresentou como um acordo de responsabilidades recíprocas. E desde esta perspectiva o Deus dos Hebreus sempre se manteve fiel para que o referido pacto não pudesse ser quebrado. Logo, somente se pode falar como referência sobre "O pacto", por causa da fidelidade de Deus. Que por sinal é o outro dado por onde também se fala de sua eternidade, uma vez que por causa desse pacto cumprido e levado a sério por Ele e jamais honrado pelo homem. Ele também revela misericórdia e justiça(Lucas 1:50; Salmos 89:1, 100:5, !02:12, 106:31, 119:90).

     Neste mês de Maio comumente conhecido como mês da família, e do ponto de vista das nossas relações conjugais e religiosas e com cunho e marcas atreladas e delineadas também pelo direito civil. O casamento tem tanto o caráter religioso quanto civil. Ele também representa simbolicamente o selo de um pacto entre duas pessoas que se conheceram, se enamoraram e resolveram espontaneamente selar esta união através de um compromisso mais sério. Por conta desta realidade conjugal com caráter religioso e que consequentemente todas as reflexões bíblicas nos remetem ao mesmo tipo de pacto que o Deus de Israel celebrou com o seu povo. Por que será que necessitamos de ano após ano renovar um pacto que no momento em que que o mesmo fora selado aceitamos conviver como marido e mulher para o resto de nossas vidas?

     Os primeiros versos deste texto demonstram que a fase experimentada pelo povo no deserto desde a saída do Egito chegou ao fim. Os anos de peregrinação e sofrimento por causa das condições enfrentadas em um terreno inóspito e impróprio para se viver têm fechado o seu ciclo. Agora de posse dos Mandamentos, Estatutos e Juízos que o Senhor lhes envia, é obrigação e compromisso moral que este povo se aproprie dos mesmos e os administre como ensinamentos que haverão de se propagar e se perpetuar no meio do povo. E a melhor maneira de se fazer isto terá que ser lá onde o ser humano tem sua origem que é o seio da família.

     Guardar e preservar os mandamentos do Senhor tem uma relação direta com a sobrevivência e preservação do povo e seria o efeito resultante de um desdobramento histórico. Agora com a oportunidade de que estes valores construídos ao longo de uma trajetória que incluiria as sagas e peregrinações dos patriarcas, passando pela descida, cativeiro e libertação do Egito. E que agora passaria pelo processo de estabelecimento e organização de um povo que se torna nação. Portanto, estas sequências históricas aludidas neste parágrafo são o que são pelo que elas representam para o processo que ora se inicia.

     Como já foi dito a dois parágrafos acima que a ênfase e início de todo este processo de estabelecimento de Israel como nação e a conservação dos valores construídos através de sua experiência com o Senhor Deus ocorre por intermédio da família. É também no núcleo familiar que se aprenderá a temer a Deus. O povo deveria sempre se lembrar que o Senhor foi capaz de fazer maravilhas e em fazendo estas maravilhas Ele trouxe o livramento tão almejado. E o mínimo que este Deus poderia exigir era de que este povo também andasse em sua presença. A principal consequência era também crescimento e conhecimento:

     "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que cumprem os seus mandamentos; o seu louvor permanece para sempre."





II - MEMÓRIA, IDENTIDADE E CELEBRAÇÃO(V. V. 6-9)


     Até mesmo quando pensamos em abordar algum tema de natureza pedagógica e educativa precisamos estar atentos pra que não incorramos em algum tipo de visão anacrônica. O máximo que neste caso podemos fazer se a questão envolve aspectos pedagógicos é estabelecermos alguns paralelos entre aquela dada situação ocorrida no passado bíblico e as situações e dilemas que enfrentamos no atual estágio de desenvolvimento das sociedade humanas. Por exemplo, não dá pra falar de uma educação integral como é o caso deste texto e compará-la com a educação integral praticada por algumas sociedades modernas e tão almejada e idealizada pelos nossos educadores e jamais alcançada em termos de Brasil.

     O recurso pedagógico e educativo mais explícito que se percebe neste trecho é aquele que apela para a memorização dos mandamentos do Senhor. É a chamada educação integral de direito, de fato e também de obrigação. Estas palavras deverão estar no coração do povo. O coração era tido como o receptáculo da sabedoria e consequentemente da memória. Esse era o entendimento que as pessoas do mundo antigo possuíam sobre onde e como se guardar aquilo que era importante para a vida. A questão da memória e com ela todos os aspectos da racionalidade já se pode dizer que é bem tardia. É uma herança do pensamento do iluminista.

     Estes ensinamentos eram para ser ministrados diariamente às crianças e 24 horas por dia. Ou seja, em qualquer circunstância: Assentado em casa; Andando pelo caminho; Ao deitar-se e; Ao levantar-se. E ações como a de atar às próprias mãos pra que estivesse sempre diante dos olhos era uma forma de não se cair no esquecimento. Pode se ver também neste trecho a tendência de se relacionar a memorização das palavras e ensinamentos do Senhor àquela promessa de que o Senhor naquele estaria se cumprindo pela posse da terra que este mesmo Deus lhes tinha prometido.

     As palavras do Senhor deveriam estar em locais chave e estratégicos. Até mesmo nos umbrais e nas portas do povo quando este passasse a possuir a terra prometida. Os umbrais são os locais de acesso tanto para os que estão de fora e precisam acessar o interior de um determinado imóvel, ou para aqueles que se encontram no interior de algum imóvel e desejam se dirigir para algum outro compartimento da casa, ou mesmo se dirigir para fora. Seja lá para onde fosse as palavras do Senhor deveriam estar em locais fácil visibilidade como este para que o povo jamais se esquece do compromisso e pacto que estabeleceu com o Senhor.

     Possuir uma casa era uma posse extremamente significativa para o povo hebreu. O povo tinha consciência da experiência amarga proporcionada pelo tempo por que passou quando esteve cativo no Egito. E agora estava prestes a possuir por herança o que ele efetivamente não haviam construído. pois é o que veremos no tópico seguinte. Então, ele está sendo motivado, por conta desta lembrança histórica e amarga de cativeiro e se valer de todos os recursos pra que não se esqueça de nada que o Senhor e Deus de Israel por eles fizera até que eles chegassem onde estavam e na situação em que se encontravam.

     O objetivo e o resultado a que se objetivava chegar era de que Israel jamais se esquecesse da forma como chegara a sua terra e de como passaria a possuí-la. E, para tanto, ele precisava preservar na memória todos estes aspectos constitutivos de sua história. E que as futuras gerações também se lembrassem  e dessem continuidade às obrigações que também seriam delas para se perpetuar a memória dos fatos miraculosos ocasionados pela ação divina no meio do seu povo.




III - DE POSSE DA TERRA, O DESAFIO AGORA É O ESTABELECIMENTO DA GÊNESE HISTÓRICA(V.V. 10-13).


     O que são as categorias que reputamos como de nossa finitude se não as dimensões de tempo e espaço, há ainda algumas outras que se poderiam elencar a estas duas, mas eu prefiro me limitar a estas por julgar serem básicas e mais importante. E por fazerem parte do nosso dia a dia. Quando nós queremos sonhar, projetar algum sonho ou ideal de realização para as nossas vidas, imaginamos algo acontecendo, porém sendo formatado num ambiente ou local e num determinado tempo. Os nossos ideais de vida são construídos assim e não caia nas armadilhas de que se o que você idealizou pra sua vida não se concretizou é porque você é um fracassado. Tudo que projetamos em termos de ideal ou aspiração nem sempre se realizam e quando se realizam, isto não significa que o ambiente e o tempo onde se foi projetado correspondem exatamente às suas conquistas e a forma como elas foram alcançadas.

     A terra é elemento fundamental para que se tenha uma história e esta se distinga dos demais outros povos. Quando o povo estava cativo, isto significava que eles também não tinham direito a contar a sua história e se quer direito a algum tipo de destinação histórica. e há um fato curioso nesta abordagem se compararmos a situação onde se encontra o Estado de Israel moderno e as reivindicações de um outro Estado, este o palestino, pela posse de um mesmo lugar, pela posse de uma mesma terra. Ainda que o conturbado Estado palestino já tenha o reconhecimento de boa parte das nações signatárias no âmbito das Nações Unidas. Este estado muçulmano ainda é olhado com relativa desconfiança por parte das principais nações do ocidente.

     Não quero me alongar em comparações, até porque elas não terão a receptividade adequada em ambos os lados e ela somente serve como elemento ilustrativo neste texto, já que estamos falando da forma como Israel ao tomar posse da terra que o Senhor lhes prometera deveria se comportar. Agora no ritmo de uma nação e dentro dos limites de suas dimensões territoriais. E a recomendação é bastante clara e passará a valer a partir do instante em que se toma posse da terra. Quando entrares na terra que é fruto da promessa divina feita ainda a um chefe de família ou clã chamado Abraão. E então passares a possuir toda sorte de bens que este mesmo povo não construiu, pois era dádiva divina. A ordem é procurar não se esquecer do Senhor. Pois foi Ele que os tirou da terra do Egito e de uma vida de servidão.

     O desafio agora já não é mais a posse da terra e sim a perpetuação da memória do Senhor e de como este povo chega a posse desse pedaço de terra e de que maneira agora ocorrerá sua destinação histórica diante do mundo e entre as demais nações. É com a posse da terra que objetivamente se constrói a história(Lembram da dimensão de espaço). É dessa maneira que Israel tenta sobreviver até hoje. Eu não tenho ideia de quantos serão alcançados através deste texto. E aqueles a quem este texto tiver alcançado, não tenho como saber se conhecem, já ouviram falar ou até mesmo leram o Romance modernista de Mário de Andrade conhecido como "Macunaíma". nesta obra o autor ilustra o povo brasileiro por intermédio deste herói cujo nome é macunaíma.

     Possuir a terra está dentro da dimensão de espaço de que genérica e resumidamente já foi falado. E onde entra então a dimensão de tempo? A dimensão ocorrerá com base na apropriação do espaço e a partir daí a construção e apropriação da memória. O verso primeiro ilustra muito bem este entendimento ao fazer referência à observância dos mandamentos, estatutos e juízos do Senhor com o objetivo de que fossem cumpridos na terra que eles passariam a possuir.

     Mas o autor neste célebre romance caracteriza, de certa forma, a índole do brasileiro. Que geralmente e, a exemplo de Macunaíma, é um povo sem caráter, sem apego às suas origens e portanto sem destinação histórica. Resumindo tudo isso numa frase, já que esse espaço não é uma sala de aula e muito menos uma aula de literatura: "É o famoso complexo de vira-latas." 




CONCLUSÃO

     Do ponto de vista da gênese étnica e histórica de Israel, sua origem se baseia na saga de uma família que tinha como patriarca ou chefe de clã, um homem chamado Abraão. Essa instituição com base no patriarcalismo é uma das mais antigas desde que o homem passou a documentar a organização de suas relações. E como tudo tende a sofrer algum tipo de desgaste pelo próprio tempo, era de se imaginar que também esta organização nuclear, familiar e milenar também passasse pelo mesmo processo.

     Muito embora esse tipo de organização fosse uma característica dos vários povos do mundo antigo, o elemento primordial para a sua sobrevivência até hoje, sem dúvida está relacionado ao fator religião. Ele começa desde a criação do primeiro casal e passando consequentemente pela queda do mesmo e de como a partir de então aconteceriam as relações conjugais(Gênesis 3:16). A hermenêutica religiosa sistematizou esses acontecimentos ou relatos bíblicos e o resultado é este não mais formato, porém persiste como parâmetro de organização familiar.

     E uma abordagem atual de nossa situação enquanto defensores deste formato de organização humana e familiar que possui fundamentos mais do que sólidos pra que possa subsistir por séculos e séculos que estão por vir, ou até que o Senhor Jesus retorne, do ponto de vista de uma visão mais escatológica e imediatista. Torna-se essencial a apropriação e conhecimento de alguns conteúdos históricos. Algo que nem sempre é tão simples assim, dada a resistência de alguns líderes em nosso tempo para com às disciplinas de caráter histórico e antropológico.

     É evidente que com isso não haja algum tipo de má intenção para com aqueles preceitos de caráter estritamente dogmático, e, que portanto, são artigos de fé. Logo são inegociáveis. A oração, a vigilância e, acima de tudo, o amor ao Senhor. Não devem ser ferramentas descartáveis neste momento. Eles terão que ser a todo momento as nossas armas para se combater qualquer tipo de ataque às nossas conquistas, principalmente aquela de uma nova vida em Cristo. E pra encerrar, como diz o apóstolo Paulo em Romanos 6:1-4). Isto significa que jamais haveremos de transigir com o pecado. Que Deus nos abençoes.
     



Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR vosso Deus para ensinar-vos, para que os cumprísseis na terra a que passais a possuir;
Para que temas ao Senhor teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida, e que teus dias sejam prolongados.
Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os guardares, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como te disse o Senhor Deus de teus pais, na terra que mana leite e mel.
Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.
E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;
E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.
Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos.
E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.
Quando, pois, o Senhor teu Deus te introduzir na terra que jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, que te daria, com grandes e boas cidades, que tu não edificaste,
E casas cheias de todo o bem, que tu não encheste, e poços cavados, que tu não cavaste, vinhas e olivais, que tu não plantaste, e comeres, e te fartares,
Guarda-te, que não te esqueças do Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.
O Senhor teu Deus temerás e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás.

Deuteronômio 6:1-13


   



        

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